Vem aí o Campeonato Mundial de Atletismo!

O Campeonato Mundial de Atletismo começou no dia 27 de setembro, em Doha, no Qatar. Esta é a primeira edição do torneio após um dos maiores atletas da história, Usain Bolt, anunciar sua aposentadoria. Mas não há como começar a falar sobre o assunto sem dar um contexto desse esporte que se mistura e é quase tão antigo quanto a história da própria humanidade. Não está entendendo nada? Continue lendo e descubra!

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Parece exagero, mas não é. Estudos e pesquisas mostram a relação intrínseca entre as atividades do atletismo e os movimentos naturais do corpo humano. Por exemplo, há diversos tipos de provas (pista, campo, etc.) que envolvem corridas, saltos e lançamentos. Os mesmo gestos podem ser percebidos no dia a dia dos homens primitivos, que tinham que andar quilômetros, todos os dias, atrás de comida para alimentar a família e, na hora de caçar, precisavam arremessar lanças, exercitando força e precisão.

A própria corrida é uma das práticas mais “anciãs” das quais se tem notícia. Os primeiros registros datam dos Jogos de 776 a.C., em Olímpia, na Grécia. Inclusive, dizem que foi essa ocasião que originou um dos maiores eventos poliesportivos do mundo: os Jogos Olímpicos! E o atletismo foi representado em nível mundial por décadas, até que, em 1976, a Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) decidiu criar uma competição exclusiva, surgindo, então, o Campeonato Mundial de Atletismo.

Evolução do esporte

A primeira edição foi realizada em 1983, em Helsinque, na Finlândia, com a presença de 1.300 atletas de 154 países. A ideia era ser disputado a cada quatro anos mas, depois de 1991, decidiu-se que seria a cada dois – nos anos seguinte e anterior às edições das Olimpíadas. A modalidade cresceu com o passar do tempo e, atualmente, já são mais de 1.900 atletas de 204 países. 

Ao todo, são 8 provas oficiais: Corridas Rasas, Corridas com Barreiras, Corrida com Obstáculos, Marcha Atlética, Revezamentos, Saltos, Arremessos e Lançamentos e Combinada. Em relação à categoria masculina, nada mudou, mas à feminina, houve progressos praticamente a cada edição, até que eles se igualaram, em 2005. No que compete à faixa etária, o atletismo possui provas para Pré-Mirim, Mirins, Menores, Juvenil, Sub-23 e Adulto.

Atletas brasileiros

O órgão responsável pelo esporte no Brasil é a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Não podemos dizer que o país tem um histórico grande de conquistas na modalidade, mas marcou presença em todas as edições do campeonato e garantiu medalhas em 11 ocasiões. A primeira delas veio no torneio inaugural (1983), quando Joaquim Cruz levou bronze nos 800 m. O primeiro e único ouro veio pela atuação de Fabiana Murer, em 2011, no Salto com Vara. E o último pódio foi garantido com o bronze de Caio Bonfim, em 2017, na Marcha de 20 km.

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Dos 41 atletas que participarão do Campeonato Mundial de Atletismo de 2019, podemos esperar ótimas atuações do velocista Paulo André Camilo de Oliveira – tricampeão do Troféu Brasil Caixa de Atletismo –, do barreirista Alison Brendom dos Santos – ouro na Universíade, em Nápoles, e ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima (2019) –, do arremessador de peso Darlan Romani – campeão pan-americano e vice-líder do Ranking Mundial da IAAF – e dos marchadores Caio Bonfim e Erica Sena – quarta colocada no último mundial.

Grandes campeões e promessas

Ao longo da história da modalidade esportiva, atletas de destaque ao redor de todo o mundo deixaram suas marcas com tempos, pontos e distâncias recordes em diversas categorias. O jamaicano Bolt, por exemplo, é o “rei” dos 100 e 200 metros, desde 2009, quando conseguiu concluir as provas em 9,58 e 19,19 segundos, respectivamente. Na categoria feminina, a americana Florence Griffith Joyner é a “maioral” nos 100 e 200 m, realizando as provas em 10,49 e 21,34 segundos, nessa ordem, ambos em 1988. E o recorde mais antigo de todas as modalidades é da tcheca Jarmila Kratochvilova, que, em 1983, correu 800 m em 1min53s28.

O maior campeão do Atletismo

O atual e maior campeão geral disparado do Campeonato Mundial de Atletismo é a equipe dos Estados Unidos, com 318 medalhas ao todo: 144 de ouro, 94 de prata e 80 de bronze. A Alemanha fica em segundo e a Rússia colada em terceiro. Aliás, os russos estão impedidos de participar da competição pela 12ª vez seguida, por conta de um esquema de dopagem em massa promovido e mantido pelo país.

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As promessas do Mundial de Atletismo 2019

Atualmente, alguns atletas vêm se destacando no cenário mundial e se tornando promessas de serem as próximas estrelas do esporte. Os americanos Justin Gatlin e Christian Coleman (que detém o melhor tempo nesta temporada) são favoritos para os 100 m, enquanto Noah Lyles, também dos EUA, é especialista nos 200 m. Os fãs da categoria feminina podem – e devem – ficar de olho nas velocistas jamaicanas Shelly-Ann Fraser-Pryce e Elaine Thompson e na saltadora venezuelana Yulimar Rojas.

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