Santiago: a capital da Libertadores 2019!

A Conmebol escolheu a “Grande Santiago” (Chile) – em vez da favorita Lima (Peru) – para sediar a partida. Pela primeira vez, a final da Copa Libertadores da América será realizada em jogo único. Após analisar uma série de aspectos. E já que a cidade estará em evidência pelos próximos meses, por que não aproveitamos para saber algumas curiosidades e fatos importantes que já aconteceram por lá?  

Embora pequena em extensão (apenas 641 km²), Santiago é uma das cidades mais desenvolvidas da América do Sul e uma das mais modernas e competitivas da América Latina. Além disso, é dona de paisagens de tirar o fôlego, com belas montanhas cobertas de neve (as Cordilheira dos Andes) que contrastam com construções sisudas e elegantes. Prédios históricos dividem espaço com edifícios contemporâneos, enquanto ruelas charmosas e tranquilas desembocam em avenidas largas e movimentadas. A cidade exala modernidade, mas também consegue entregar natureza e aconchego a seus moradores e visitantes.

santiago de chile

A região pode ser muito diferente da realidade que estamos acostumados a ver em diversos lugares, mas tem uma coisa que pode soar bastante familiar: a paixão pelo futebol. Os chilenos são verdadeiros ‘aficionados’ pelo esporte e reúnem multidões nos estádios, ou melhor, nas ‘canchas’; afinal, o país tem clubes de peso, como Colo-Colo, Universidad de Chile e Universidad Católica.

Estádio Nacional Julio Martínez Prádanos

Carinhosamente apelidado como “El Coloso de Ñuñoa” ou “El Pasional”, o Estádio Nacional é a casa da Universidad de Chile – a famosa La U – e da seleção chilena, a “La Roja” (“A Vermelha”, em português), em referência à cor principal de seu uniforme. Inaugurado em 1938 e com capacidade para 55 mil espectadores, a arena já recebeu personalidades e artistas como AC/DC, Elton John, Guns n’ Roses, Iron Maiden, Lady Gaga, Madonna, Michael Jackson, Pearl Jam, Rolling Stones, Shakira e U2.

futebol antigo

Um dos grandes acontecimentos esportivos ocorridos no local ficou por conta do bicampeonato mundial conquistado pelo Brasil, em 17 de junho de 1962, em cima da Tchecoslováquia. Com Pelé fora desde o segundo jogo da competição, por conta de uma distensão, a seleção brasileira garantiu a taça ganhando por 3×1, com gols de Amarildo, Zito e Vavá.

Nove anos mais tarde, o estádio foi palco de um dos episódios mais tristes da história do país: a ditadura militar de Augusto Pinochet, que contou com mais de 40.000 presos políticos. Apesar de ter sido um período doloroso, os chilenos fizeram questão de não apagá-lo de suas memórias. Em uma parte da arquibancada, há assentos originais da época com os dizeres “Un pueblo sin memória es un pueblo sin futuro” (Um povo sem memória é um povo sem futuro).

A história do futebol de Santiago do Chile

Felizmente (e curiosamente!), o local deixou de ser um antro ditatorial exatamente por causa do… Futebol. Em 1974, houve disputa de repescagem para a Copa do Mundo entre Chile e União Soviética. O jogo de ida foi em Moscou e os times ficaram no zero a zero. A volta estava marcada para ocorrer no Estádio Nacional e, por isso, teve que ser esvaziado às pressas. Como os soviéticos se recusaram a entrar em campo – justamente por conta das prisões e execuções –, o Chile ganhou por WO e foi para a Copa.

Em poucos meses (23 de novembro de 2019), o estádio terá mais uma decisão importante, que revelará o campeão da 60ª edição da Copa Libertadores da América! E aí, quem vence?

estadio nacional
antigo

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