Brasileirão Feminino, história do Campeonato de Futebol

O futebol feminino vive grande crescimento no Brasil, e a grande expectativa fica por conta da Copa do Mundo, que acontecerá em julho de 2023 e terá como sede a Austrália.  A Seleção Brasileira, treinada pela sueca Pia Sundhage, chega como uma das favoritas para ficar com o título.

O crescimento do futebol feminino no Brasil foi possível graças a investimentos em dinheiro de empresas privadas e da CBF e, principalmente, da criação de um Campeonato Brasileiro organizado.

Hoje é possível sonhar com o nascimento de novas Martas, Formigas e Cristianes sem que isso seja obra apenas do mero acaso. Quem adora apostar em futebol, com certeza irá acompanhar este torneio, e fará seus palpites. Mas vamos lá saber um pouco mais sobre o Brasileirão feminino Seria A1.

 

Como funciona o Campeonato Brasileiro Feminino de Futebol?

Um dos grandes responsáveis pela melhora do nível do futebol feminino no Brasil foi a criação do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino, também conhecido como Brasileirão Feminino – Série A1. É o nível mais alto do futebol no Brasil e classifica as equipes para a Copa Libertadores da América Feminina.

O Brasileirão Feminino nasceu em 2013, completando nesse ano a sua décima primeira temporada consecutiva. Hoje a competição é organizada e traz três divisões muito bem definidas. E o que isso significa? Mais uma competição para que os brasileiros possam apostar.

O campeonato foi criado para ser disputado por 20 equipes e se manteve assim até o ano de 2017, quando o número de participantes foi definido para 16 equipes, o número de participantes atual.

O futebol paulista é quem domina a lista de campeãs, e nas 10 edições disputadas até aqui as paulistas levantaram a taça em nada menos do que 9 oportunidades: 4 com o Corinthians, 2 com a Ferroviária e uma com Rio Preto, Santos e Centro Olímpico.

A única exceção foi em 2016, quando o Flamengo fez bonito e acabou levantando a taça.

Para quem quiser acompanhar em 2023 é bom saber como o torneio é disputado.

 

Estrutura do Campeonato Brasileiro Feminino de Futebol

 A continuação detalhamos as características principais da estrutura deste campeonato:

• Na primeira fase as 16 equipes se enfrentam em turno único, todos contra todos
• As oito equipes melhores classificadas se classificam para as quartas de final e começam jogos de ida e volta que também continuam nas semifinais e finais.
• As quatro últimas colocadas da primeira fase são rebaixadas para a segunda divisão, o Brasileirão Feminino Série A2.

Essa é, basicamente, a mesma fórmula de disputa do Campeonato Brasileiro de futebol masculino até o ano de 2002, antes de o sistema atual de disputa por pontos corridos ser adotado.

A volta deste sistema de mata-mata também para o Brasileirão 2023 masculino, inclusive, é o sonho de muitos torcedores de todas as partes do Brasil.

Times da série A1 do Brasileirão Feminino: história e conquistas

Em 2023 a Série A1 do Campeonato Brasileiro será disputada novamente por 16 equipes, sendo elas:

• Athletico Paranaense: O clube da capital paranaense foi o segundo colocado na Série A2 do Brasileirão feminino no ano passado e com isso conseguiu o acesso para essa temporada da Série A1, a primeira divisão. Entra no lugar do Red Bull Bragantino.
• Atlético-MG: O Atlético-MG foi promovido para a Série A1 na última temporada e conseguiu a manutenção, ficando na 11ª colocação, Tenta nesse ano conseguir a classificação para a próxima fase.
• Avaí/ Kindermann: O Kindermann é uma das equipes mais tradicionais do futebol brasileiro, uma das três únicas que disputaram as 10 edições realizadas até aqui. Em 2022 terminou na décima colocação.
• Bahia: A equipe do Bahia foi a quarta colocada na Série A2 de 2022 e com isso garantiu a sua vaga na elite do futebol nacional. Entra na competição no lugar das paulistas do São José, rebaixadas.
• Ceará: O Ceará foi o grande campeão da Série A2 de 2022 e com isso garantiu a vaga na Série A1 no lugar do rebaixado CRESSPOM de Brasília.
• Corinthians: O Corinthians é o atual campeão da Série A1 do Campeonato Brasileiro e o maior campeão da história do torneio com 4 títulos. As minas do Timão são novamente favoritas para levantar o troféu.
• Cruzeiro: O Cruzeiro escapou por pouco do rebaixamento em 2022, ficando na 12ª colocação, última que mantém uma equipe na elite do Campeonato Brasileiro feminino.
• Ferroviária: A Ferroviária também participou de todas as edições do Brasileirão Feminino até aqui, e no ano passado foi até as quartas de final, quando foi eliminada pelo São Paulo.
• Flamengo: Única equipe não paulista que já conquistou o Campeonato Brasileiro, o Flamengo caiu nas quartas de final do ano passado diante do Internacional.
• Grêmio: O Grêmio na última temporada conseguiu a classificação para as quartas de final, mas foi eliminado pelo Palmeiras com um placar agregado de 7×1.
• Internacional: O Internacional foi o vice-campeão do Brasileirão Feminino de 2022, tendo perdido a grande decisão para o Corinthians.
• Palmeiras: O Palmeiras tem uma grande história no futebol feminino, mas até hoje não conseguiu o título do Brasileirão. Na temporada passada foi eliminado pelo Corinthians nas semifinais.
• Real Ariquemes: O Real Ariquemes de Rondônia foi o terceiro colocado na Série A2 de 2022 e com isso garantiu lugar na Série A1 no lugar do ESMAC do Pará.
• Real Brasília: O Real Brasília foi até as quartas de final em 2022, mas acabou sendo derrotado pelo Corinthians, que acabaria sendo o campeão da temporada.
• Santos: O Santos terminou o Brasileirão Feminino de 2022 na nona colocação e por apenas um ponto não conseguiu a classificação para as quartas de final.
• São Paulo: O São Paulo em 2022 foi até as semifinais e em dois confrontos emocionantes acabou sendo eliminado pelo Internacional.

As artilheiras que jogarão o Campeonato Brasileiro Feminino 2023

O Brasileirão 2023 será palco de grandes artilheiras em ação no futebol nacional. Entre os maiores destaques é possível citar:

• Gabi Zanotti: Gabi Zanotti é uma das mais importantes jogadoras da história do Brasileirão feminino, onde já vestiu as camisas do Santos, do Centro Olímpico e do Kindermann. Desde 2018 está no Corinthians e é uma das jogadoras base do time favorito.
• Bia Zaneratto: Bia Zaneratto veio ao Palmeiras por empréstimo em 2020 e não tirou mais a camisa do clube paulista. Hoje a meia e atacante é a segunda maior artilheira da história do time alviverde e parece apenas questão de tempo até chegar ao primeiro lugar.
• Cristiane: A mais lendária atacante do futebol feminino no Brasil continua na ativa e continua fazendo a diferença para o seu time. Usando a camisa do Santos foi a artilheira do Brasileirão Feminino 2022.
• Giovanna Crivelari: Se destacou com a camisa do Corinthians e foi contratada pelo Levante da Espanha, onde jogou a Champions League. De volta ao Brasil veste agora a camisa do Flamengo e tem feito muitos gols, sendo uma das artilheiras do Brasileirão 2023.
• Letícia Moreno: A atacante do Palmeiras foi uma das principais contratações para a temporada e vem fazendo bonito até aqui. Em apenas 5 partidas chegou a marcar 6 gols, média de mais de um gol marcado por partida.

Conclusão

A modalidade de futebol feminino no Brasil não para de crescer em nosso país. De cara ao mundial de Futebol Feminino que irá rolar em 2023, apoiar o crescimento de um esporte que pode dar muitos títulos para o Brasil em um futuro próximo é mais que uma ideia apelativa para nós, amantes de futebol. Vamos curtir muito futebol feminino nesta temporada, que tal começar acompanhando toda a ação do Brasileirão Feminino?

Perguntas frequentes